Quem o fez, porquê que o fizeram e com que objetivo? Estas são algumas das questões que gostávamos de ver respondidas a par da apresentação do genérico da 46.ª edição do CINANIMA – Festival Internacional de Cinema de Animação de Espinho. Após o repto lançado às alunas da ESAD e o resultado final ter sido incrível, propusemos algumas perguntas para compreender como este trabalho em conjunto foi desenvolvido e o que quer transmitir.
Bárbara Oliveira, Helena Oliveira e Mariana Ferreira são os nomes que compõem o “trio maravilha”. Assim que se reuniram como equipa pela primeira vez, em contexto académico, perceberam que iriam funcionar muito bem e esta vez não foi exceção. “Conseguimos dividir muito bem todas as tarefas e assim conseguimos organizar o projeto da melhor forma possível” – conta Helena Oliveira.
Munidas de uma sensibilidade artística singular, Mariana Ferreira explica que o objetivo do projeto passa por mostrar o processo pelo qual todos os artistas se debatem quando realizam animações. “Todos sabemos que é um trabalho muito moroso, que traz algum cansaço e em que as horas começam a passar sem quase darmos conta disso” – acrescenta Bárbara Oliveira. Já a Helena também reconhece que “são precisas muitas e muitas horas” para ter um minuto de animação, mas, por outro lado, considera que é um trabalho “muito gratificante”. Tal como a Mariana conta, a pretensão é a de transmitir “um pouco esses dois polos do mundo da animação”. No entanto, sublinha que procuraram focar-se mais na alegria, no espetáculo e no convívio que o Festival oferece.
Para a edição deste ano do CINANIMA as alunas da ESAD esperam ver “muito talento, muita diversidade e muitas boas estórias”. Além disso, Bárbara Oliveira destaca um aspeto fulcral com o qual concordamos em pleno: cada artista deve sentir imenso orgulho por todo o processo criativo que realiza. E, mais uma vez, um obrigado muito especial à ESAD, aos orientadores e ao fantástico trio! Esperamos que, de 7 a 13 de novembro, nos voltemos a encontrar!